Missão Humanitária
Trilhos de Uma África Negra
Em abril de 2023 realizou-se a 5ª Missão Humanitária à Guiné-Bissau - Trilhos de uma África Negra.
Um movimento solidário que é apoiado pela Casema desde o início.
A Guiné-Bissau
Guiné-Bissau, oficialmente República da Guiné-Bissau, é um país da África Ocidental que faz fronteira com Senegal a Norte, com a Guiné a Este e a Sul e com o Oceano Atlântico a Oeste. O território guineense abrange cerca de 36.125 quilómetros quadrados de área, estima-se que tenha cerca de dois milhões de pessoas e a língua oficial é o Português.
A Guiné-Bissau fazia parte do Reino de Gabu e no século XIX foi colonizada pelos portugueses, passando a ser designada de Guiné Portuguesa. Após a independência, declarada em 1973 e reconhecida em 1974, o nome da sua capital - Bissau - foi adicionado ao nome do país, com o objetivo de evitar confusão com a Guiné (antiga Guiné Francesa) e a Guiné Equatorial (antiga Guiné Espanhola).
Assim, a Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa no continente Africano a ter independência reconhecida por Portugal. Apesar da Língua Portuguesa ser a oficial, a grande maioria da população fala Crioulo da Guiné-Bissau ou Criol, uma língua crioula baseada no português.
A título de curiosidade, na Guiné-Bissau reina um clima tropical, caracteristicamente quente e húmido e existem duas estações distintas - a estação das chuvas e a estação da seca. A estação das chuvas estende-se de meados de maio até meados de novembro, com maior pluviosidade em julho e agosto. A estação da seca corresponde aos restantes meses do ano. Dezembro e janeiro são os mais frescos, no entanto as temperaturas são muito elevados durante todo o ano.
No dia 15 de abril, de Pombal, arrancou uma caravana constituída por 11 viaturas e 29 voluntários. Esperavam-se nove dias de viagem até à Guiné-Bissau, com os carros carregados de material para ser distribuído e entregue, durante seis dias de operação no terreno.
(1) Nuno Rebocho; Joana Rebocho; (2) António Reis; Sara Reis; (3) Zulmira Reis; Natália Gameiro; Carolina Reis; (4) David Jerónimo; Samuel Remédios; João Costa; (5) Joaquim Guarda; Alice Guarda; Cristiana Guarda; (6) Fábio Dias; Isabel Amado; Jorge Gomes; (7) Hélder Costa; Miguel Costa; (8) Antónia Loureiro; Vera Peleja; Alexandre Peleja; (9) António Ronnebeck; Catarina Gregório; Hélio Jesus; (10) José Antunes; António Cardoso; (11) Vicente Reis; Augusto Reis; Francisca Reis;
A Guiné-Bissau é dos países mais pobres do Mundo. A escassez de água, de alimentação, de educação e de saneamento são características comuns de norte a sul do país. Embora se leve material para todas as faixas etárias, as crianças são a maior preocupação e, por isso, são o principal público-alvo desta missão. Desde que nascem têm enormes carências... nutritivas, escolares, de desenvolvimento, etc.
Com a ajuda dos portugueses que doaram muito material, de empresas que contribuíram financeiramente, com o apoio logístico da Associação de Serviço e Socorro Voluntário de São Jorge e com o apoio, no terreno, da Fundação João XXIII foi distribuído pela Guiné-Bissau:
Leite em pó;
Material escolar;
Material hospitalar;
Sementes;
Painéis solares;
Vestuário;
Brinquedos;
Viaturas;
Outros.