Poupança Energética

Fala-se tanto e faz-se tão pouco

Começamos por alertar desde já que este é um tema algo controverso. Os Dados em baixo revelados são realmente INACREDITÁVEIS! Será que as normas regulamentares se preocupam mesmo com a poupança energética e a sustentabilidade do planeta, ou é apenas um jogo de Interesses com a mão dos mais fortes sobre os mais fracos, em que o interesse económico, esse sim, está acima de qualquer outro e não importa as consequências?

Há muito tempo que se houve vozes preocupadas com as quantidades de energia que se gasta no planeta e as consequências que isso trás para a sustentabilidade e para as condições de vida de todos nós.

Uns defendem umas teorias, outros defendem outras, mas a questão de forma mais ao menos pacifica é de que todos estão de acordo que temos que poupar o no consumo energético, pois caso contrário teremos muita dificuldades em ter condições neste planeta Azul onde habitamos.

Como exemplo, várias são as soluções e propostas apresentadas para que se consiga reduzir as percas energéticas dos edifícios onde vivemos, pois isso ajuda a reduzir significativamente os consumos, e claro, ajuda na factura ao fim do mês que cada consumidor tem para pagar. Assim sendo várias são as regras que se impõem do ponto de vista legislativo que obriga cada um que vai construir a sua casa a ter obrigatoriamente que implementar uma série de ações que leva a melhor a eficiência energética dos edifícios. ( Ou talvez não na importância que se anuncia ) Temos agora no final de cada construção um certificado energético que é exigido que tem que ser passado por entidade inspectora devidamente credenciada para o efeito ( claro que tem que se pagar para isso ).

A obrigatoriedade da colocação dos painéis solares para aguas quentes sanitárias, na maioria dos casos colocados em cima dos telhados com um efeito estético na maioria das vezes algo duvidoso, que realmente traz uma poupança energética interessante, embora com um investimento quer financeiro por parte de quem compra, quer com um consumo energético na produção do próprio sistema com os painéis que vai demorar alguns anos até saldar o EFECTIVO gasto energético.

Enfim...uma das coisas que realmente acontece na maioria das vezes é que a tão aclamada poupança energética, é apenas o chavão de marketing para levar as pessoas ao consumo para o alcançar de objectivos de alguns interesses instalados.

Se não vejamos como realmente se poderia poupar energia à séria em grande escala, e falando na mesma só do sector da construção. Vamos olhar rapidamente para os seguintes dados:

Comparação de características entre a madeira maciça e outros materiais estruturais

Condutibilidade térmica (λ – W/mºC)

- Madeira folhosa 0,18

- Betão armado 1,5

- Aço 52

- Alumínio 230

Massa volúmica (ρ – kg/m3)

- Madeira folhosa 950

- Betão armado 2.500

- Aço 7.850

- Alumínio 2.700

Relação entre a Energia necessária para a produção de uma tonelada de matéria relativamente à da madeira

- Betão 4 vezes mais

- Aço 60 vezes mais

- Alumínio 250 vezes mais

Relação entre o peso dos principais materiais estruturais e o da madeira maciça, para a mesma resistência mecânica

- Aço 1,5 vezes mais

- Betão Pré-esforçado 3,5 vezes mais

- Betão 5 vezes mais

Em jeito de análise podemos reparar que uma casa em betão pesa 5 vezes mais do que uma de madeira. Cada tonelada de betão consome 4 vezes mais energia do que uma tonelada de madeira, ou seja, o consumo energético é elevado a 20 vezes mais para o betão do que para a Madeira. Assim sendo temos: a energia necessária para uma casa em alvenaria ( na produção das matérias primas ) daria para fazer 20 em madeira.

Conclusão: A titulo de exemplo vamos imaginar que a energia que se gastou para construir as casas de alvenaria nos últimos 10 anos, daria para construir em madeira durante 2 séculos!

Pensamos que desta forma teríamos sem duvida uma poupança energética sem precedentes.

Se existe uma preocupação tão grande com a sustentabilidade do nosso planeta, então porque não legislam sobre a obrigatoriedade de utilização na construção, materiais com um menor gasto energético na sua produção??

Será que existe mesmo interesse em reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera por parte das entidades reguladoras?

Será que os Estados e os Governos não conseguem resistir aos interesses económicos em beneficio do Planeta e de uma melhor vivência por todos nós?