Historial Casema

Historial Casema

À semelhança de toda a história contada na página "Um Pouco de História" e inspirados no que foi e como foi a evolução da espécie humana, eis que a vontade de evoluir, mas não perdendo as raízes de todo o ser, a CASEMA surge para tentar manter um equilíbrio de crescimento sustentado.

A CASEMA - Casas Especiais de Madeira, com sede na Estrada de Porto de Mós em São Jorge - 2480 Porto de Mós, contribuinte 502859016, na altura com um Capital Social de 24.939,89 (vinte e quatro mil, novecentos e trinta e nove euros e oitenta e nove cêntimos), foi constituída, oficialmente, em 23/10/1992, tendo sido projetada e desenvolvida durante os três anos anteriores, começando apenas a atividade comercial efetiva em Janeiro de 1993.

Desde essa data, a CASEMA dedicou-se à construção de habitações de madeira exótica.

Desde o início que a empresa desenvolveu uma grande luta pela imagem das suas construções. Não comparar as casas de madeira a construções provisórias, mostrar solidez de construção e alto requinte de acabamento, conjuntamente com as altas condições de habitabilidade, foram os passos que a nossa empresa deu para se implantar da forma que hoje está no mercado Nacional.

No décimo sexto ano de atividade, a CASEMA era já uma das empresas líderes na construção de casas de madeira, com mais de 60.000 m2 de vivendas no nosso país e também em vários países da Europa e do continente Africano. Tínhamos várias empresas no grupo, que cobriam comercialmente todo o território Português e várias regiões em Espanha, França e Islândia.

Construímos de acordo com as normas legais para estruturas de madeira reconhecidas mundialmente. Conseguimos credibilidade junto dos nossos clientes e junto das entidades oficiais que regulamentam as normas construtivas em Portugal, tal como uma aposta por parte das entidades bancárias no que diz respeito aos créditos à habitação para quem adquirir as nossas casas.

Toda a matéria prima que usamos é proveniente do Brasil, país produtor de madeira exótica com qualidade indiscutível, para além de América do Norte e Portugal. Aplicamos todo o nosso conhecimento e tecnologia para desenvolver os lares dos nossos clientes.

O Nosso Lema é "QUALIDADE ACIMA DE TUDO"

Algumas anotações do percurso da CASEMA.

Foram inícios complicados. Uma corrida contra o tempo se é que lhe queiramos chamar!

Em Portugal, a imagem das casas de madeira sempre esteve ligada aos pré-fabricados e, como tal, só se falava em casas a título precário ou a título provisório.

O conceito de casas definitivas era algo que não ocorria quando se falava de casas de madeira. Este tipo de edifícios eram escolhidos essencialmente para casas de férias ou de fim de semana. Normalmente as pessoas condicionadas ao facto de que, no terreno que tinham, não podiam construir, optavam por fazer clandestinamente uma casa de madeira.

A CASEMA aparece com o conceito de " VIVER PERMANENTEMENTE NUMA CASA DE FÉRIAS ". As suas construções de qualidade superior vieram dar uma forma diferente de encarar a habitação, essencialmente os lares de família, que se querem o mais confortáveis e seguros possível.

Outubro de 1992 – Este foi o início oficial da empresa. A CASEMA foi constituída nesta altura, após dois anos de preparação, com estudos de mercado e reunião de todas as condições para poder dar início à atividade de forma sustentada.

Março de 1993 – Com quatro meses de atividade oficial, a CASEMA participa na primeira feira de construção civil em Portugal, a “EXPOCONSTRÓI”. Construiu uma casa com 120 m2 à entrada do certame, por onde passaram milhares de pessoas. Foi a sensação do evento! Logo aqui as pessoas puderam constatar que afinal a casa de madeira não tinha que ser um pré-fabricado, que é um pacote já pronto e pouco personalizável, mas sim uma casa igual àquela com que sempre sonharam. Totalmente personalizada, não tendo constrangimentos de forma ou acabamento.

Julho de 1993 – Com 14 casas já vendidas, o conceito sobre a construção começa a mudar. Depois de destruídos alguns preconceitos, nomeadamente no que diz respeito à durabilidade e qualidade do material, a aceitação é fulminante. O cimento já não convence e a ecologia vence na opinião dos consumidores. Na altura, praticamente sozinha no mercado, a CASEMA afirmava-se de uma forma surpreendente, já que em tão pouco tempo, mais do que um novo produto, introduzia "UMA MANEIRA DIFERENTE DE ESTAR NA VIDA". Nesta altura tinham sido ultrapassadas as primeiras dificuldades em termos de créditos bancários para as habitações e os bancos começavam a financiar as construções da CASEMA.

Outubro de 1993 – O correio da região lançava o título "CASEMA EM ALTA". A empresa cobria já todo o território Nacional em termos comerciais, garantindo total assistência técnica, isto quando estava para comemorar o primeiro ano de atividade.

Abril de 1994 – Semanário Económico afirma "CONSTRUÇÃO DE CASAS DE MADEIRA CRESCE COMO EUCALIPTOS". O mercado em Portugal fervilhava, no que diz respeito a este tipo de construção. Três novas empresas começaram a surgir, atuando com madeiras europeias e ajudando a implementar o conceito. No fundo, começava a aparecer em Portugal aquilo que já há muito se fazia no norte da Europa, Canadá, Estados Unidos, etc. Para este ano a CASEMA preparava uma fusão com uma congénere espanhola, tendo em vista a entrada no mercado Ibérico. Equacionava-se ainda a possibilidade de abertura de uma unidade de produção em Portugal.

Julho de 1995 – Exportação e Comercialização em Angola. Foi o início da aventura em África... Começava-se a desenhar um projeto mais ambicioso e abrangente. Construções para Luanda e Mussulo abriram uma nova oportunidade. África, continente rico em madeiras de altíssima qualidade, possibilitava a abertura de uma unidade de produção em Cabinda.

Ano de 1996 – A Casema desenvolve o projeto de Unidade de Produção em Cabinda. De Portugal sai a nave para albergar toda a maquinaria necessária que também foi enviada pela CASEMA. Todo o Know How que existia até então foi transferido para se produzirem casas em madeira quer para o mercado angolano quer para trazer para a Europa.

Ano de 1997 - Novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira ( POOC ) – Bares Restaurantes e Apoios de Praia. A CASEMA participou no plano piloto edificando uma unidade na Praia Velha de São Pedro de Moel, onde se pôde constatar a importância da madeira neste tipo de edifícios junto ao mar. É sem duvida a melhor opção, quer em termos técnicos, quer em questões de enquadramento paisagístico.

Finais de 1998 – Mudança no capital social da empresa. Aquisição total do capital por parte do atual administrador. Novos rumos em termos operacionais surgiram para uma afirmação de liderança no mercado. Criação de instalações de armazenamento próprias, bem como aquisição de terrenos para sede social própria.

Ano de 1999 – Criação da “Imowood”, mais uma empresa concessionada da CASEMA, a operar na região da Sertã. Reestruturação do departamento técnico para um maior acompanhamento de obra. Implementação de janelas especiais de vidro duplo, através de um contrato com uma empresa francesa. Implementação da semi-administração direta. Aqui o cliente pode fazer a casa com uma qualidade de excelência ao mais baixo preço. A CASEMA acompanha e dá toda a assistência junto do cliente para que este possa tomar as melhores decisões. Início da construção para venda. Além de construtores passamos a ser também promotores de investimentos próprios, com projetos diferenciados para os nossos clientes.

Ano de 2000 – Exportação para a Islândia alargando a nossa área de intervenção. Iniciámos o conceito de grupo e a sua formação. Já são várias as empresas concessionadas que se estendem, não só por Portugal, como também por outras partes do globo. Foi exatamente na viragem do milénio que construímos a primeira casa de parede dupla em Portugal. O conceito que tinha sido desenvolvido para o Norte da Europa há já dois anos, era agora implementado no nosso país para colocar em prática o lema ” QUALIDADE ACIMA DE TUDO”. Mandámos a primeira casa para Ilha da Madeira com o surgimento da “Bela Esperança”. Mais uma nossa concessionada para as ilhas.

Ano de 2001 – Continuação das exportações para a Islândia. Criação de mais uma empresa nossa concessionada para o Norte de Portugal "Ecoagri".

Ano de 2002 – Construção de vários restaurantes de praia com o novo POOC (Plano de Ordenamento da Orla Costeira). Os nossos edifícios ganham, cada vez mais, uma versatilidade estonteante. Conseguimos, deste feito, mostrar que a madeira é a solução em condições extremas. Abrimos mais uma frente de batalha. Nova concessionada "Casmade" iniciou em Espanha na região de Madrid. Projeto “Areias de Mira”, seu pensamento e início da sua execução. Esta foi uma iniciativa arrojada por parte da CASEMA, que, por sua vez, convidou empresas do grupo, como a "Construtora do Infantado, Lda.", "Azubetão – Materiais de Construção, Lda." e "Casas Diferentes, Lda." a fazerem parte deste projeto. A constituição da“Quatro Lados, Lda.”, uma nova empresa, promotora do empreendimento "Areias de Mira" – o primeiro condomínio fechado ecológico da Península Ibérica, situado na Praia de Mira.

Ano de 2003 – Início de uma nova empresa concessionada em Espanha na região de Calatayud, Zaragoça, Grupo Cardue . Definição de novas estratégias e novos rumos.

Ano de 2004 – Mais uma nova aplicação das nossas construções. Para além das vivendas, dos restaurantes, dos hotéis, chegou a vez de construir uma discoteca. Primeira iniciativa do género, que foi proposta com muito sucesso pela CASEMA.

Ano de 2005 – Inovação e choque tecnológico. A CASEMA lança guerra aos papéis e implementa um sistema totalmente virtual de gestão e operação documental dentro da empresa. Deixa de circular qualquer tipo de papel físico, circulando apenas em formato digital. A velocidade e organização do expediente da empresa, mais do que duplica com esta ação. Iniciou, neste ano, a Certificação ISO9001 e 14001, fazendo a implementação do sistema de gestão da Qualidade e Ambiente, de que muito se orgulha. Foi um dos melhores anos da empresa em termos de crescimento e levou a que se criasse o departamento de INOVAÇÃO e PÓS-VENDA. Conseguiu-se, cada vez, mais um melhor serviço e acompanhamento prestado aos nossos clientes.